quinta-feira, 11 de novembro de 2010

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

 

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Muito prazer, PET!






O PET - poli (tereftalato de etileno) - é um poliéster, polímero termoplástico. É uma resina plástica e através dela produz-se o melhor e mais resistente plástico para a fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, cosméticos, comestíveis, medicamentos, produtos de higiene e limpeza, destilados e outros.






Montanhas de lixo






Depois de usadas, estas embalagens geralmente ficam expostas no meio ambiente, formando montanhas de lixo, contribuindo para a propagação de doenças e poluindo rios e entupindo redes de esgoto e os populares bueiros. Esse material representa cerca de 30% dos resíduos sólidos coletados pelo serviço de limpeza pública. A reciclagem é a alternativa para reduzir o impacto da matéria plástica descartada.






Reaproveitando o material






Já é de conhecimento de muitas pessoas o uso do PET nas várias formas de artesanato, aproveitando o material semelhante aos trabalhos com sucata.






O uso do PET, no entanto, vai muito além disso, já que as grandes empresas de tecnologias tem se ocupado com pesquisas sobre o uso e aproveitamento sustentável do polímero.Atualmente, o maior mercado para PET pós-consumo no Brasil é a produção de fibras para fabricação de cordas multifilamentadas, fios de costura (monofilamento), cerdas de vassouras e escovas, entre outras aplicações.














O mercado mundial de embalagens PET produzidas com material reciclado está em franca expansão, pois o volume de embalagens descartáveis que circulam por ai é de grande proporção. Agora, a aplicação nobre e que está crescendo, é a utilização desta fibra na confecção de tecidos e malhas em poliéster. A Indústria têxtil está testando a fabricação de "jeans" com PET reciclado.










O quê?! Roupa de garrafa Pet???






Roupa de garrafa Pet? Parece de plástico? Comprá-la é uma forma de ajudar o planeta?


A produção de tecidos produzidos a partir do reaproveitamento do PET, apesar de não ser mais uma novidade, ainda não foi bem difundida e não é conhecida dos consumidores finais. No entanto, há anos o Tereftalato de Etileno é usado para a fabricação da fibra de poliéster - misturada na tecelagem, junto com o algodão - basta verificar na etiqueta de sua roupa.


A mistura oferece ao tecido maior resistência e faz com que ele amasse menos, ao contrário do tecido 100% algodão, que tende a formar as desagradáveis “bolinhas” e desbotar mais.






Como é?! Isso é da década de 50?






No entanto, o Pet, tão famoso em forma de embalagens plásticas transparentes e brilhantes de refrigerantes, volta à sua origem ao se tornar matéria-prima para a indústria têxtil, uma vez que as primeiras pesquisas sobre o Tereftalato de Etileno foram baseadas na área têxtil e aplicadas principalmente nos anos 50, quando a produção de algodão ficou comprometida pela II Guerra Mundial.


No entanto, somente agora, quando a discussão pela sustentabilidade está em alta, comprar “roupas de PET” virou moda. Sem saber que vestuários, enchimentos de edredons e pelúcias, estofados de automóveis, couro sintético e uma infinidade de produtos têxteis utilizados no dia-a-dia já são há tempos fabricados nessa “versão ecológica”.










Quanto é reciclado?






Cerca de 19% da resina PET produzida no país foi reciclada no ano 2000, totalizando 35,5 mil toneladas. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de PET (ABIPET), em 2005 foram recicladas no Brasil 174 mil toneladas de embalagens, sendo que 43% foram encaminhadas para a área têxtil.






Atualmente indústria têxtil é a responsável pelo uso de 43% das garrafas Pet recicladas.






Então como coletar esse valioso material?






As garrafas recicladas pela indústria provém principalmente de coleta através de catadores, além de fábricas e da coleta seletiva operada por municípios. Programas oficiais de 80 municípios recuperam cerca de 1.000 toneladas por ano.


Vários setores de organizações públicas e não-governamentais tem se mobilizado e colaborado grandemente nesse processo, separando embalagens, lavando-as e disponibilizando-as para o destino adequado – os centros de reciclagem.Esses centros de reciclagem separam tampas e compactam as embalagens em fardos que são enviados à usina.


Na usina, o material é triturado, transformado em flocos, lavado, seco e processado em extrusoras, máquinas que fazem filamentos – o fio de poliéster.














O Ciclo da Reciclagem na Indústria Têxtil






A garrafa PET, na Indústria têxtil passa pelo processo de reciclagem primária, que consiste em selecionar, separar, limpar, triturar em pedaços uniformes, retornando à produção de resina na própria unidade. Desta forma, o material triturado (flake) é extrudado (derretido) formando uma fibra. O processo de fiação condiciona o material para o processo de tecelagem ou malharia, e, em seguida, vai para a confecção e artigos de vestuário. Tudo isso graças à resina plástica PET ter o maior nível de aproveitamento quando reciclada.


O resultado final é um produto de qualidade tão boa quanto aquele que foi confeccionado com matéria-prima não reciclada, mas com uma diferença fundamental: tem um valor social e ecológico agregado sem precedentes. Consumir produtos reciclados é valorizar a qualidade de vida, estendendo uma nova oportunidade de recuperação e equilíbrio ao meio-ambiente.






Usos infindáveis...














Ecológico pela idéia!






Responsável pela produção de 2,5 mil toneladas mensais de diversificadas fibras de poliéster, a Unnafibras, desde 1996, quando a palavra sustentabilidade ainda não era tão disseminada no sentido de conservação e continuidade, já enxergava nas sobras da produção de embalagens PET uma saída eficaz para a fabricação de fibras têxteis.






O sócio-proprietário, José Trevisan Júnior, conta que quando o grupo de trabalhadores da área têxtil se uniu para formar a Unnafibras acreditavam que a aquisição poderia gerar resultado, porém, era preciso se especializar para fazer a diferença no mercado. Focaram o trabalho no poliéster, mas a matéria-prima virgem estava fora do orçamento disponível, então optaram pelo material alternativo.


Segundo Trevisan, este era o período auge da descoberta da Pet pela indústria de bebidas, sendo assim as empresas não tinham a preocupação em reciclar o material e algumas preferiam vender por baixo custo.


Com a crescente expansão e o acúmulo após o consumo, a reciclagem ganhou força e junto com ela a Unnafi bras também pôde ampliar. Em 2001, usando 100% de Pet para composição do produto, a empresa criou a REPET – Reciclagem de Termoplásticos, responsável por comprar, descontaminar, moer, lavar e granular a matéria-prima do poliéster.


Atualmente existem duas unidades da REPET, a central em Mauá (SP) que recebe cerca de 62 milhões de embalagens prensadas, já separadas por cores, coletadas pelos 250 fornecedores de todo país, exceto do Nordeste, onde está localizada a filial em João Pessoa (PB), que recebe o material da região. Juntas, as unidades compram por volta de 3 mil toneladas de garrafas que são encaminhadas para a Unnafibras onde o processo para a fabricação da Ecofibra é finalizado, ficando com uma aparência similar a um tufo de algodão.


























• Há mais de 300 empresas diretamente ligadas ao negócio da reciclagem de PET no Brasil.


• A reciclagem de PET segue crescendo, e a uma taxa superior ao PIB brasileiro; a coleta atingiu 174 mil toneladas em 2005, e isto representa 47% do PET comercializado no país.


• As aplicações do PET reciclado seguem se diversificando, e o volume consumido no Brasil chegou a 154 mil toneladas em 2005.


• O setor está no caminho do amadurecimento, e melhor estruturado. Isso aponta para maior possibilidade de crescimento sustentado.


• ¾ dos usuários de PET reciclado estão dispostos a seguir aumentando o consumo do produto.














Vale a pena usar tecidos de poliéster obtido de embalagens recicladas – custo viável para reciclagem, fibra de qualidade.






Pense: quantos milhares de garrafas deixarão de boiar nos rios, represas e no mar?






Consumir produtos reciclados é valorizar a qualidade de vida, uma nova oportunidade de recuperação e equilíbrio ao meio-ambiente e preservar o futuro do planeta para nossos filhos.


Vale a pena pensar, se mobilizar e contribuir com essa idéia!



























sexta-feira, 8 de outubro de 2010

EDITORIAL

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